As marcas do passado



Desde o começo, não queria postar textos alheios, mas essa parábola define bem minha visão sobre o passado,  segue abaixo:

Havia um filho rebelde que sempre decepcionava seu pai. Certa vez esse pai pegou uma tábua de madeira e decidiu que daquele momento em diante toda vez que esse filho o decepcionasse ele cravaria um prego na tábua. 

Passado um tempo depois, já haviam vários pregos cravados na madeira, quando seu filho questionou.

 -Pai, porque o senhor prega esses pregos nesta madeira?

O pai então lhe respondeu, dizendo que cada prego correspondia a uma decepção causada pelo filho. Foi quando o filho lhe fez uma proposta:

-Pai, então vamos fazer um acordo. Eu deixarei de decepcionar o senhor. E passarei a me esforçar para ser motivo de orgulho para o senhor. Então cada vez que eu o orgulhá-lo o senhor retira um prego da tábua, tá bem?

O pai então concordou com o filho, e assim ficou acordado.

Passado algum tempo, o filho perguntou ao pai sobre a madeira, que não viu mais. O pai então pegou a madeira e mostrou ao seu filho. O filho vendo que não havia mais prego algum na madeira se alegrou por ter cumprido a promessa e disse ao pai:

-Viu pai, eu cumpri o que lhe prometi, já não há mais pregos na madeira.

E então o pai respondeu ao filho:

-Certo filho, já não há mais prego algum na madeira, mas as marcas permanecerão para sempre aqui.

Creio que nossos erros devem ser lembrados com o entendimento que tudo serve para o aprendizado, nunca para nos orgulharmos. As falhas mesmo que não vivenciadas no hoje, não devem ser motivo de altivez jamais. Buscarmos viver o presente da melhor forma possível, afim de construirmos um futuro melhor. Sem tábuas ou pregos, simplesmente viver. 



Comentários

  1. Saber perdoar e se redimir exige muita competência.
    Os erros nem sempre são propositais. As pessoas erram por engano, por ingenuidade e falta de sabedoria.
    Mas é claro que tem muita gente que erra por maldade mesmo. E esses tem que tomar no meio do olho do cu!

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  2. Mais ou menos por aí. Difícil é saber distinguir os ingênuos dos maldosos. Segue a vida.

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