A religiosidade que aparta, sufoca e reprime
Eu acredito que o segredo da boa convivência é aceitar a diversidade do ser humano, apesar de eu ter muita dificuldade, principalmente em aceitar os radicais. Um dia desses ouvi alguém comentar sobre um desses absurdos que acontecem no mundo de hoje: foi um pai que jogou um filho da janela de um apartamento, um policial que atirou num cidadão indefeso ou um bêbado que atropelou pessoas inocentes. Até aí tudo bem. Entretanto, de repente, escutei alguém dizer que a culpa era do diabo. Aquilo me deixou tão angustiado que resolvi entrar no assunto. E nossa maldade interior, o poder de decidir entre dirigir embriagado ou pegar um táxi, o entendimento de que minha filha indefesa é o meu bem mais precioso e, portanto, devo protegê-la e não matá-la, mas acabo escolhendo a pior alternativa? De quem é a culpa? Povero Diavolo. Daí veio a pérola: As pessoas não buscam a proteção de Deus e, portanto, estão vulneráveis à ação do mal. Se for uma família que ora, busca e jejua esse tipo de tragédi