É o $istema

O Brasil sempre foi conhecido por ser um país pacífico, fato que pelo visto mais atrapalha que ajuda.   Essa semana três brasileiros foram queimados por “cidadãos” bolivianos por serem suspeitos de matar outros dois numa negociação mal sucedida na cidade de San Matias, divisa da Bolívia com o Brasil. Quando Evo Morales assumiu a presidência, nacionalizou algumas empresas estrangeiras que se encontravam em solo boliviano, inclusive a brasileira Petrobrás. O governo brasileiro aceitou a negociação da forma que eles propuseram e ficou por isso mesmo. Em 2004 um piloto norte-americano foi detido por mostrar o dedo médio ao ser obrigado a se identificar perante autoridades brasileiras, exigência essa baseada na reciprocidade, visto que para entrar nos EUA a burocracia era a mesma. Alguns pensarão que os brasileiros mortos não deviam estar em território estrangeiro fazendo negócios provavelmente escusos. Errantes ou não, não mereciam morrer daquela maneira.  No caso do pres

Acabaram as Olimpíadas de Londres e o mundo começa a pensar nas Olimpíadas do Rio. Adoro meu país, torço pra ele até em disputa de par ou ímpar, mas os três ouros (mesma quantidade das Olimpíadas de Pequim) nos fazem refletir sobre a necessidade de evolução do nosso esporte, se é que pensamos em nos tornar potência nesse quesito. O Brasil não é o pior de todos, na América Latina, ficou atrás de Cuba (que sempre investiu pesado na formação de atletas) e pra Jamaica que conquistou 16 medalhas (sendo quatro de ouro) todas no atletismo. A Argentina, por exemplo, conseguiu somente quatro medalhas (uma de ouro). Acho muito interessante um país ter destaque nos Jogos Olímpicos. Demonstra o quão valorizada é a prática de esportes e o quanto de energia (tempo, dinheiro, incentivo) o governo gasta com seus atletas. Acredito que a próxima será melhor. O fator “casa” certamente fará alguma diferença, mas não milagre. Tomara que tenhamos investimento, apoio e estrutura para nossos espo